A frase pode até machucar, mas um belo dia a ficha cai e nós nos damos conta: NOSSOS RELACIONAMENTOS SÃO UM MEDIDOR DE AMOR PRÓPRIO.

Com o passar do tempo, conforme vamos adquirindo maturidade, vai ficando cada vez mais difícil ignorarmos os fatos, e quem já passou por um (ou vários!) relacionamento conturbado, sabe do que estou falando. Esse tipo de relacionamento nos deixa cicatrizes e é inevitável pensarmos "Por que eu só atraio gente igual?" ou "Todo homem é cafajeste" e ainda "Eu sou uma pessoa muito difícil de ser amada".
Esse tipo de pensamento é como uma bomba atômica direto na autoestima. 
E uma autoestima bombardeada reflete em todos os setores de nossas vidas.

A autoestima interfere diretamente na capacidade de resolução de conflitos, pois está localizada no córtex pré-frontal, no hemisfério direito do cérebro, que é a nossa parte emocional e criativa. Pessoas autoconfiantes liberam um maior volume de ocitocina, que é o hormônio do prazer, da sociabilidade e em contrapartida, pessoas que apresentam uma autoestima deficiente, produzem uma quantidade maior de cortisol, que é considerado o “hormônio do estresse". O cortisol não deixa a glicose baixar, e isso gera um aumento desnecessário de energia, causando tensão nos músculos, alterações no sistema nervoso e dores tensionais. O que resulta em uma postura ruim, dores de estômago e mais sensação de impotência e inferioridade.

Ou seja, uma baixa autoestima influencia não só emocionalmente, como também quimicamente e prejudica todas as outras áreas da vida.

Como, uma pessoa que está fragilizada, se sentindo a pior das criaturas, alguém que acredita que é desinteressante demais, feia e sem graça vai atrair um bom amor e um bom relacionamento para si?!
Não vai!
E a tendência é virar uma bola de neve...daí, quando encontramos alguém que diz nos amar, nós não acreditamos, pois NÓS MESMAS nos julgamos indignas do amor. 

Eu já passei por isso, vivi anos em um relacionamento tóxico, adotei culpas que não eram minhas e durante um bom tempo eu acreditei que era uma mulher "DIFÍCIL DE SER AMADA", pois o meu parceiro + a minha autoestima adoecida, me convenceram. 
Só sai do fundo do meu poço existencial, quando a saudade que eu sentia de mim mesma começou a doer muito. Vivia como um zumbi, perguntando onde eu havia me perdido de mim e então comecei a me dar conta, que eu estava perdida AQUI DENTRO; dentro de mim mesma. Meu "EU" estava soterrado por culpas e medos, triste por tudo que havíamos sonhado e por todos os planos frustrados. Mas, decidi que era a hora de partir em busca de mim e que somente EU poderia ir ao meu resgate.
Desta forma, larguei de mão tudo que me fazia tão mal e ainda com o coração doendo, parti para a minha jornada interior. 

Começo difícil, solidão, medos que pareciam gigantes e a nítida sensação que eu iria ser engolida por eles, mas fui me dando conta que eu não estava sozinha; eu tinha a mim e lutaria com todas as forças!

E desse jeito comecei a minha subida do fundo do poço. Troquei a auto-piedade pela raiva de sobrevivência, aquela que não mais se olhava no espelho e pensava "Como estou horrível", mas que dizia "Calma. Vamos arrumar as coisas. Nunca mais vão fazer isso com a gente."

Porque, por mais cruel que tal afirmação seja, a verdade é uma só: Só fazem conosco aquilo que nós permitimos. Que nós, inconscientemente, julgamos merecer. 

E quando tomamos a consciência de QUEM nós somos, dos nossos valores, desenvolvemos verdadeiro RESPEITO por nós e pela nossa história e esse "autorespeito" salva vidas!

Desta forma, nos tiramos da cadeira do vitimismo e paramos de colocar a culpa na "sorte" e na vida. 

"Só vão fazer comigo o que eu deixar". 
"Eu decido! EU estou no comando de mim."

Foram as frases que me ajudaram a curar minha autoestima e a mudar verdadeiramente minha autoimagem. 



Hoje, sou palestrante, neurolinguista, autora de dois livros de autoajuda e relacionamento, o primeiro publicado em 2017 "Nunca quis um marido sempre quis um companheiro" e o segundo publicado recentemente "Você Merece um Amor Bom", digo que sou uma "empoderadora feminina" porque dedico boa parte dos meus textos e do meu tempo para ajudar outras mulheres a largarem seus relacionamentos abusivos e a curarem sua autoestima. 
Me separei, sou mãe solo de duas meninas incríveis, a Juju com 12 anos e a Nick com 8 e eu tenho as rédeas da minha vida! O caminho até aqui não foi fácil, mas eu te garanto: Valeu cada sacrifício, cada tropeço, porque foram exatamente esses tropeços e o sofrimento, que me trouxeram até a mulher que sou hoje. 
No final das contas, tudo se transforma em bagagem de vida. 

E sempre há VIDA nos esperando de braços abertos!
Existe vida FORA desse teu relacionamento ruim, existe vida fora do trabalho que você não suporta; existe vida longe dessa pessoa que só te coloca para baixo. 
Mas, a decisão de sair do fundo do poço é somente sua!
Quando você decretar para si "EU MEREÇO MAIS!" você vai ver um novo mundo se abrindo.
Você terá saído da sua frequência da lamentação e da auto-piedade e estará vibrando na frequência alta do amor universal. A consequência disso? Você naturalmente irá atrair pessoas que vibrem nesta mesma frequência. 
A SUA MUDANÇA de pensamento, a cura da sua autoestima, vai mudar o seu destino. E quebrar aquele ciclo vicioso de relacionamentos sempre iguais. 

Você só precisa de uma mudança de ATITUDE!



Dia 10 de junho estarei ministrando um Grupo Online chamado "VOCÊ MERECE UM AMOR BOM", onde convido você a inicar a sua jornada de autoconhecimento! Serão 5 semanas com conteúdo inédito e diário, exercícios práticos com ferramentas de Programação Neurolinguística, para você mudar a sua visão sobre a vida e sobre si mesma, e assim, promover verdadeiras mudanças no mundo ao seu redor!
Te espero!!

Mil beijos, 

Bruna Stamato

Instagram @brunastamato.oficial