Você é daquele tipo de gente, que constantemente a gente reza pra encontrar.
É
daquele tipo tão verdadeiro e transparente, que não dá mais vontade de
largar. Esse tipo, da sua espécie, é raro. Tão raro, que eu não conheço
outros como você…ainda bem que Deus sorriu pra mim, que você sorriu pra
mim, e que a vida me permitiu te ter. Eu já não lembro mais quem eu
era, antes de você. Releve o clichê!
Eu amo absolutamente tudo em
você; Teus defeitos, as manias chatas que me fazem rir, o jeito como
você me olha, como você me pega, como você faz eu me sentir. Eu te acho
tão lindo, todo tão lindo e mais ainda por dentro, dá vontade de abraçar
teu avesso e te amar loucamente, de todas as formas que eu conseguir.
Eu
lembro que eu vivia sonhando em como seria bom se existisse um amor
assim, mas era aquele tipo de sonho tão impossível, que eu já nem tinha
mais a ousadia de pensar em pedir. Então eu só pedia que o amor viesse
verdadeiro, nas minhas orações antes de dormir.
Eu
não pedi esse seus olhos lindos, que fizessem o mundo inteiro ficar
pequeno diante de ti; Não…eu não pedi que o teu sorriso fosse perfeito e
que iluminasse a minha alma. Eu não pedi que o teu corpo se encaixasse
tão milimetricamente no meu…eu não exigi que fosse o melhor beijo do
mundo, que me fizesse viciar! Nem nos meus momentos mais otimistas eu
imaginei você.
E de repente, vi todos os meus devaneios secretos inconfessáveis, escondidos no abissal do meu âmago, se tornarem realidade.
Eu já havia amado antes. É verdade.
Já amei muito almas sem amar a casca.
Já amei muito corpos, achando a alma feia.
Já amei olhos sem sorriso e sorriso sem olhos.
Já amei apenas de olhos fechados.
Já amei abraços. Já amei braços.
Já amei palavras. Já amei bocas.
Já amei sozinha. Por dois. Por dez.
Já amei verdades e já amei mentiras também, confesso.
Já amei promessas vazias e camas cheias.
Rimas soltas, sem versos.
Já amei despedidas.
Já amei laços. Que se desfizeram brevemente;
Já amei brevemente, infinitamente num piscar de olhos.
Já amei infinitamente, brevemente numa dança.
Já amei por querer e sem a menor intenção.
Já amei. E só.
Já amei com dor no coração.
Mas,
nunca, jamais, havia completa e amplamente amado um ser como eu amo
você. Nunca tinha experimentado concentrar todas as formas de amor em
uma única criatura. Eu amo te amar. Eu amo te amar pela manhã. Eu amo te
amar num domingo de Sol. Num feriado chuvoso. Eu amo te amar numa sexta
á noite. Eu amo te amar num trânsito pesado e num sono leve, sem
pressa, no meu sofá.
Eu amo te amar com a luz acesa e às claras,
sem disfarces. Eu amo te amar nas minhas fantasias. Até tarde. Eu me
sinto absurdamente e absolutamente feliz contigo. Eu posso ser EU. Sem
medo de não agradar. Eu te amo à vontade. Eu te amo no amorzinho e na
sacanagem. Eu te amo na rotina. Na rotina do meu amor incansável. Por
10, por 100. Por todas as vezes que você quiser. Por mil vezes. Que seja mil
vezes amor! Mil vezes amor foi o que eu senti na primeira vez que eu te
beijei. Mil vezes amor é o que eu desejo enquanto te vejo indo… Mil
vezes amor é o que eu te tenho para essa noite.
Mil
vezes amor é o que me acontece quando seguro a tua mão. Mil vezes amor é
o que eu suplico aos anjos para nos conceder. Mil vezes amor é no que
se transformou a minha vida, depois de te conhecer. Mil vezes amor até
nas minhas tolas mentiras e nas minhas complexas verdades.
Mil vezes amor Hoje. Por todos os meus hojes e por toda a nossa breve eternidade.
0 Comentários