Por favor, pense em copos. Copos grandes, de vidro ou acrílico. Um copo de cada cor. MENOS, vermelho. 
Por favor, imagine vários copos, menos VERMELHO.


Me diga o que acontece.


Se concentre mais um pouco. É fácil, só pensar em copos, lindos, azuis, verdes, amarelos...mas não pense em copos vermelhos!!


Esse é um pequeno exercício, na verdade, é mais uma singela pegadinha para o cérebro humano.


Quando eu digo para você NÃO pensar em copos vermelhos é justamente no que o seu cérebro concentra, porque é uma ordem importante, é algo “proibido” e por tanto pode te causar algum mal se você pensar em copos vermelhos e é justamente pela importância da ordem, pelo PESO da informação, que a gente acaba se concentrando....JUSTAMENTE EM COPOS VERMELHOS!




Porque a ordem é uma negativa, e o cérebro demora uns segundos a mais para acatar negativas PORÉM, absorve de uma forma muito mais densa, até mesmo porque nós somos acostumados a nos expressarmos na negativa “Não vire a esquerda”, “Não suje a sua blusa” e “Não se atrase”, raramente falamos “Chegue no horário!” ou “Coma com cuidado!”. Você pode continuar no teste, daqui a algumas horas, pense novamente nos copos e você vai ver que o foco já não estará mais no copo vermelho. E se você fizer esse exercício todos os dias, depois de um mês, passará a ter até certa dificuldade em pensar em copos vermelhos.



É assim que acontece o condicionamento mental e na grande maioria das vezes, nos condicionamos involuntariamente. Nos condicionamos à coisas que nem sabemos, sem perceber. Por isso, é super importante fazer uma vistoria periódica na despensa emocional e se livrar de crenças e condicionamentos que não condizem mais com a nossa realidade atual.

Há 1 ano atrás você era uma pessoa diferente do que é hoje. Mesmo que você diga que não mudou quase nada...no “quase” moram as crenças limitantes sutis, aquelas que se instalam e nem nos damos conta. Mas a pessoa que a cultivou, 1 ano atrás, não é a mesma pessoa de hoje, por tanto, a crença já não pertence mais a você, porque ela não CONDIZ mais com a sua conduta atual de vida.


Eu sei que na prática não é fácil se livrar de uma crença, mas um bom começo para dissolvê-la é com bons argumentos. Não adianta lutar contra o cérebro e se forçar a simplesmente ‘deletar’ uma crença limitante. Se fosse assim, seria uma delícia!! 
Elas são grudentas e às vezes persistem por toda uma vida. A maioria das nossas crenças limitantes são incutidas em nós por outras pessoas; Pais, irmãos e amigos muito próximos ou por algum fato isolado na infância. Mas ela só faz efeito em nós porque nós ACREDITAMOS nela.


Então, ao meu ver, um bom jeito de acabar com as crenças ruins é ARGUMENTAR e ENFRENTAR tais crenças. Se permita um diálogo sincero consigo mesmo; Identifique a crença, veja que ela não tem mais fundamento algum, que é até ridícula e boba e ofereça ao seu cérebro um bom substituto pra crença limitante.


Eu, por exemplo, tinha uma crença limitante bem comum e perturbadora: Uma crença financeira. 
Eu conseguia otimizar todos os setores da minha vida, atrair um amor, manter o peso correto, melhorar o sono, até viagem eu já consegui atrair, mas, no entanto, não conseguia manifestar a prosperidade que eu tanto almejava. 
Não me sentia feliz no meu trabalho, sabia que aquilo era incondizente com os meus desejos atuais e isso me frustrava. Depois de muita meditação guiada, achei a raíz da crença: Meu pai! 
Ah, claro que ele nunca faria algo assim de propósito, colocar uma crença que me prejudicaria ao longo da vida, mas ele fez sem notar, tentando me proteger. Me lembro dele sempre me dizer para não escolher um namorado só pelo dinheiro, porque, segundo ele “Os ricos não prestam” – era o que ele enfatizava. Sempre dizia coisas como “Só enriquece nesse país quem é ladrão e desonesto.” E “quanto mais dinheiro a pessoa tem, mais mesquinha ela é”. Eu cresci ouvindo isso. E da pessoa que eu mais amava nesse mundo! Então, logo, ele estava certo, vamos nos afastar do dinheiro porque eu não quero ser mesquinha e nem muito menos ladra ou arrumar um namorado arrogante e desonesto. 
Não preciso te dizer as consequências disto, né?! *risos* e eu não me achava no direito de ser bem paga pelo meu TRABALHO, inconscientemente eu repudiava o dinheiro e por isso, sempre arrumava trabalhos abaixo do que eu queria e do que eu sabia, de fato, fazer. Não estava na minha área. 

Até que comecei a conversar comigo e rir da tal crença...porque eu já conheci tanta gente rica e generosa, de bom coração, nessa vida!

Não fazia sentido, meu pai estava equivocado! Comecei a lembrar de várias vezes em que estive ambientes bacanas e prósperos e de como eu me sentia bem com isso e passei a mostrar exemplos positivos ao meu cérebro, de celebridades e empresários riquíssimos que fazem o bem para as pessoas, que possuem ONG´s que ajudam as pessoas e concordei que quando eu tiver todo esse dinheiro, eu também irei ajudar muita gente, vou criar uma casa para abrigar as mães que precisaram sair de casa com seus filhos, que sofriam violência doméstica, vou oferecer cursos profissionalizantes e um lar digno para cuidarem de suas crianças. Ah! Como meu coração se alegra com essa possibilidade e meus neurônios liberam serotonina quando penso nisso! Olha todas as maravilhas que o dinheiro pode fazer.


Eu não estou rica (ainda! Haha!), mas estou no caminho para aumentar a prosperidade na minha vida, incrivelmente 1 mês depois que me livrei desta crença limitante, me sentia outra pessoa, leve e aberta a receber o que é meu por direito. Conclusão: Consegui um bom emprego na minha área! Hoje sou editora e diretora de um portal na internet que virará uma revista em breve!

Por que isso aconteceu? Porque eu aceitei, com todo o meu ser, que estava na hora de começar a ser remunerada e BEM remunerada pelo meu DOM que é escrever, e que não há mal algum nisso, é uma profissão, como qualquer outra. Ponto.

Eu passei a focar no que eu QUERIA e não no por que de eu NÃO TER X coisa. Entende?


Se você quer mudar a sua realidade você precisa mudar o seu FOCO. 

Passar a enfatizar o que você QUER  e esquecer os copos vermelhos da sua vida. Passe a se concentrar no copos azuis e veja como são maravilhosos!

Desta maneira também age o Universo: O Uni não entende as entrelinhas, não sabe ler nem decifrar o que queremos, o Universo é apenas um espelho energético e nos devolve o que emitimos pra ele. Ele não entende o “NÃO”, ele apenas capta a frequência em que emitimos o sentimento. Se o medo, o “não” for muito forte, do tipo “Meu Deus eu NÃO quero que o meu carro quebre porque eu tenho uma reunião importante...o carro NÃO pode quebrar, NÃO pode quebrar!” e essa frequência energética do medo for muito forte, o que vai acontecer? Seu carro apresentará algum problema. 
Foquemos no “Meu Deus eu quero chegar a tempo! Eu vou chegar a tempo e dará tudo certo.” Não pense no suposto atraso! Pense no resultado positivo da reunião.


Como o famoso caso da bolinha amarela na parede. Você não pode esperar que ao jogar uma bolinha amarela na parede ela volte azul. Você não pode mudar o reflexo no espelho. Primeiro você precisa o que? MUDAR A SI MESMO e então passará a refletir o que deseja.


Esqueçamos os boletos vencidos e nos concentremos no dinheiro que irá pagá-los, ok?!


Mude o foco do seu pensamento, direcione suas energias para o afirmativo POSITIVO e esqueça as negativas!



(E pode liberar seu cérebro e pensar nos copos vermelhos que você inconscientemente, tanto quer! Relaxe!)





Bruna Stamato
Conteúdo retirado da apostila "Sinto, Logo Existo - O Poder do Sentir"