"Hoje é terça
feira, meados de janeiro e fim de semana passado fiz a festa de aniversário das
minhas filhas, Nicole agora com 4 aninhos e Juju com 8. Uau! Como o tempo
passou rápido! Eu mal vi. Quando pisquei, não tinha mais bebê em casa, tenho,
agora, duas mocinhas.
E uma enorme vontade de voltar a pensar em mim, de fazer
as pazes comigo, afinal, sinto saudades da época que eu era minha amiga, minha
cúmplice, da época que eu não me martirizava e me punia feito uma tirana, uma
criminosa. É esta a palavra: Criminosa. Me sinto uma bandida da pior espécie
por estar com vontade de dar um pulo num barzinho hoje, uma noite linda de
terça feira, verão, deve estar uns 32 graus lá fora, queria tomar uma
cervejinha, rir com os amigos, sabe, aquelas coisas que eu costumava fazer
antes de...é, há muito tempo atrás.
Mas é um
crime? É um crime sentir saudade? É um crime querer
ver a vida lá fora? É um
crime querer comprar uma sandália de couro vermelha, de salto alto? É um crime
deixar de amar alguém? Querer recomeçar?
Sim. Quando
se é mulher e principalmente mãe, isso tudo é um crime gravíssimo. Não é à toa
que o assunto rende tanto quando surge na minha página no Facebook. Recebo
diariamente vários relatos e desabafos de mulheres de todas as classes, idades
e etnias, contando como estão sendo julgadas e o pior de tudo, como estão se
julgando. Não acredita? Então pense na seguinte situação: Uma mãe de uma
criança de uns 4 ou 5 anos acorda num belo domingo e fala para o marido “Olha,
você aguenta aí que eu vou pegar uma praia com a mulherada e depois vou tomar
umas cervejas que eu ando muito estressada.” Agora imagine que essa mulher
deixa a criança com o pai, sai de casa ás 10:00hrs da manhã e só volta ás 23:00
hrs, meio alta e alegre, chega em casa mal dá boa noite e se joga e dorme no
sofá.
Meu Deus!
Que mulher é essa né?!
Agora
considere a mesma situação, só que com um homem de protagonista, no lugar da
mulher.
Viu? Ou
melhor: Já viveu isto?
Quando se
trata de um homem, um pai, um marido, saindo pra curtir um domingo com os
amigos é algo natural... afinal, o “coitado”
trabalha a semana toda, o carro quebrou semana passada, houve uma
discussão com o chefe e ele precisa RE-LA-XAR. Isso é perfeitamente aceitável.
Mas nós, mães, não temos esse direito. Nós mesmas achamos a mulher da
historinha uma relapsa, uma “desnaturada”. Nós nunca saímos pra pescar às 6 da matina
e voltamos às 21hrs... quando vamos ao shopping num sábado a tarde sem os
filhos já é quase um crime, imagine passar um dia todo “relaxando”.
A questão é
que certas atitudes encontram um respaldo da sociedade e por mais que os tempos
mudem, que as mulheres conquistem a independência e que estejamos em pleno
século XXI, ainda somos uma sociedade machista e retrógada sim em muitos
quesitos.
Com certeza
você conhece algum casal que se separou porque o marido conheceu outra mulher e
decidiu viver com ela. Acertei? E com certeza, ouviu comentários do tipo “Ah,
mas a fulana se descuidou muito, a fulana engordou muito depois da gravidez,
estava feia.” Ou “A fulana não queria saber de sexo, só ligava pras crianças e
pro trabalho, coitado do marido, arranjou outra ué!”.
Isso
acontece aos montes, todos os dias! Todo os dias vejo, caso de pais, de homens,
que simplesmente trocam de casa, de mulher e esquecem da família porque arrumou
outra! Simples assim. A esposa estava cansada, sem tempo pra se cuidar, exausta
dos caprichos do bonitão e ele, ao invés de prestar assistência, de tentar
melhorar a relação, preferiu simplesmente trocar de relação. Como se o X da
questão fosse única e exclusivamente a mulher.
Mas vai uma
mulher, mãe e esposa, pegar as malas e deixar a casa porque se apaixonou por
outro homem! É quase linchamento em praça pública (ou em mídias sociais, que dá
quase no mesmo hoje em dia!)!
Os
comentários são “Nossa! Que vadia!” ou “Puxa, que mulher sem escrúpulos, acabou
com a família.”
Por quê? Por
que o homem pode abandonar o lar e ir embora e botar toda a culpa na esposa,
mas nós temos que nos sacrificarmos anos e anos, vivendo muitas vezes um
casamento infeliz, de fachada, pensando nos filhos, na família, nos sogros que
estão ficando velhos, na tia-avó que precisa de cuidados especiais ou seja lá
em qualquer problema do mundo que fazem questão de jogar nas nossas costas
porque “nós aguentamos.”. Os homens não aguentam nada? E depois falam que nós é
que somos o sexo “frágil”, acho isso incrível!
Raramente
você vai conhecer um homem que pediu o divórcio porque queria ficar sozinho,
queria se re-encontrar consigo mesmo, estava cansado de um relacionamento sem
diálogo e sem companheirismo. Um cara nunca vai sair de casa, de livre e
espontânea vontade porque está se sentindo só, porque está com insônia e
pânico, se sentindo infeliz e sem a companheira que o escute. Um homem
geralmente sai de casa porque arranjou outra. Porque eles conseguem transferir
os sentimentos e remanejar os pensamentos de uma forma muito prática, e nós, mulheres, não possuímos tal
capacidade.
Não estou
dizendo que homens não sofrem. Sofrem, mas sofrem do jeito deles. Sofrem num
estádio de futebol com a galera, sofrem na balada paquerando as garotinhas e
sofrem mesmo quando sentem a autoestima ferida. Quando se sentem velhos e
feios, sofrem quando são trocados, não exatamente pela falta que a esposa vai
fazer, mas muito mais pelo ego massacrado.
Nós,
mulheres, sofremos por tudo! Sofremos por tudo que passou, sofremos pelos
planos que tínhamos, pelo que nem aconteceu...sofremos por nós, pelos filhos,
por eles, pelas consequências, vamos para o analista, para o cabeleireiro, para
a casa da mãe, recorremos às irmãs, às amigas e achamos forças nas crianças,
eles, acham força num rabo de saia. Acredite, eu não sou feminista; Sou realista!
A gente se
aguenta, bem ou mal, a gente segura a onda. Mesmo que estejamos um caco por
dentro, não nos entregamos ao primeiro que aparece só para mostrar que nós
SUPERAMOS, que nós PODEMOS, que ainda estamos “na ativa.” Nós sofremos tudo,
começamos então a aceitar, nos conformamos e aí sim, seguimos enfrente, quando
já estamos em paz e vamos pra vida, mais uma vez, de coração aberto. Eles, ao
menos se dão tempo. Querem “recuperar o tempo perdido”, se livrar das “rédeas”
querem mostrar aos amigos e ao mundo que estão por cima e quando, enfim, se dão
conta das besteiras que fizeram, já é tarde...homens demorar para perceber,
porque no fundo têm medo de sentir.
Bom, eu sou
a Bruna, mãe de duas garotinhas lindas e fui casada por 9 anos.
Começo a
escrever esse “diário” em meio à fase mais turbulenta da minha vida, meu
casamento já acabou, mas ainda tenho questões burocráticas para finalizar e meu
ex marido nem sequer me dirige a palavra, mas à essa altura do campeonato, não
é um “gelo” que vai resolver os problemas.
Até porque, agora, o único problema
que temos de fato é entregar o apartamento, que é alugado.
Quer dizer,
pra mim, esse é o único problema, pra ele, existem mais um milhão e com certeza
eu sou culpada por todos.
Decidi
escrever este livro porque finalmente aceitei os fatos e atingi um ponto que
não achei que seria possível. É um ponto que você, que está passando por um
divórcio nesse momento, provavelmente vai dizer “Isso não vai acontecer
comigo.” Mas acredite, um dia, vai acontecer. Até lá, falarei aqui de todos os
estágios que passei nos últimos anos e que creio hoje ser uma espécie de
“ritual de passagem” mesmo, algo como um renascimento, e que minhas leitoras e
amigas também passaram quase na mesma sequência de fatos.
Eu decidi
escrever porque hoje posso narrar os acontecimentos, sendo o mais imparcial que
a minha natureza permite (que nunca foi muito viu gente!), mas hoje consigo
analisar sem rancor, descrever sem ódio e recordar sem lamentação. E também
consigo conversar numa boa sobre a minha participação no processo, sobre a
minha parcela de culpa. Claro que antes disso eu gritei e esperneei que a culpa
era toda dele! Abafa!
Somente
depois que conseguimos aceitar a realidade é que conseguimos ir enfrente, a
negação e a revolta são péssimas escolhas, atrasam nossa vida e nos impedem de
ver as possibilidades. E aceitar a realidade implica em aceitar SIM, os nossos
próprios erros, até mesmo para não cometê-los outra vez, só depois que
analisamos a situação com os olhos da justiça, é que conseguimos aprender com
os erros e tirar alguma coisa boa das dificuldades.
Eu sei que
seja qual for o seu caso e os motivos da sua separação, uma separação é sempre
algo muito dolorido, muito delicado, muito íntimo, sempre.
Mesmo nos
raros casos em que os casais se separam numa boa e continuam amigos, o começo é
sempre difícil porque quase sempre viemos de relacionamentos que já tinham
esfriado, mas estávamos acomodados na situação e algo (ou alguém) nos obrigou a
sair da “bolha” e aí, de uma hora pra outra, nos vemos sozinhas e tendo que
reaprender a andar com as próprias pernas. É, no mínimo, estranho.
Nem sei
enumerar ao certo as fases que vivi, mas acho que na minha escala Richter de sofrimento seria algo assim:
Primeiro – A
culpa (segundo e terceiro lugar a culpa).
Quarto- A auto punição.
Quinto- Mais um pouco de culpa e as re-
considerações.
Sexto – A
tentativa final
Sétimo- A
revolta
Oitavo e
Novo – A Ira e A vingança(caminham
juntas)
Décimo – A
insegurança
Décimo
primeiro - A aceitação
Décimo
segundo – O perdão
Décimo
terceiro – O agradecimento
Do décimo
quarto em diante e pra sempre – O renascimento
Esses
estágios não aconteceram em 3 meses, acreditem, levaram anos, acho que uns 3
anos na verdade.
Permita-me contar
um pouquinho sobre mim para você ficar “por dentro” de como cheguei até este
“diário”?! E daí depois partimos pro “papo”(...)
(...) Lembro
inclusive, que foi nessa época, que a minha mãe me disse uma das maiores
verdades que já ouvi, ela me disse que a culpa seria minha companheira
constante dali pra frente, que não importa o que eu fizesse ou deixasse de
fazer, que por mais que eu me esforçasse ao máximo, ela, a culpa, não me
deixaria tão fácil, que a partir dali eu estava me tornando...MÃE.
E como mãe
sempre tem razão, a minha estava corretíssima! E lá fui eu!(...)
(...)Quando a gente não se entende,
não tem como estar bem com mais ninguém. E essa foi uma questão decisiva para eu enfrentar a
separação física, pois o distanciamento e a separação emocional, já ocorriam há
bastante tempo. Eu quis muito ficar sozinha, estar sozinha. Parar de cobrar
coisas e esperar outras tantas, que nunca vinham. Porque cada vez que nós temos
que chamar a atenção do companheiro e o coloca-lo “na linha”, cada vez que
temos que cobrar atitudes que teriam que ser espontâneas, cada vez que temos
que lembrar o outro, todos os dias, dos seus deveres, dos seus “afazeres”
desgasta muito. Eu me sentia a mulher mais chata do planeta! Cada vez que eu
tinha que chamar a atenção do meu marido no supermercado para o nosso orçamento
limitado, que ele, por favor, deixasse o pote de Nutella e o katchup importado
para uma outra ocasião e ele, no seu direito, não gostava de tal repreensão,
isso me esgotava, acabava com as minhas energias, porque sempre era eu que
tinha que ser a “cri-cri”, viver podando o outro e o lembrando de sua condição
na família e para com a família é aniquilante.
Eu não queria desempenhar este papel.(...)
(...) A questão foi que eu tinha feito muitos e
muitos planos lindos da família de revista e que eu e o ex sempre fomos água e
óleo, esse foi um fato totalmente ignorado no começo, nem eu nem ele
conseguimos enxergar isso no auge da paixão, mas que claro, naturalmente,
começou a pesar muito negativamente na balança da vida.
(...)por
quê, afinal de contas, eu não tinha ido embora e parado o sofrimento lá atrás,
enquanto a Juju era pequena?
Não sei! Não
sei a resposta pra isso tudo e atualmente não me importo mais em saber. Chega
um ponto que a gente não quer mais competir, não quer mais brigar, nem gritar
nada pra ninguém, tem uma época sim, em que os gritos se fazem necessários,
temos a necessidade de exteriorizar a raiva, de botar pra fora! E de provar pra
todo mundo que não era preciso provar nada pra ninguém (como dizia Renato
Russo),gritamos aos 4 ventos que NÃO AGUENTAMOS MAIS! QUE SOMOS VÍTIMAS E QUE
NOS CASAMOS COM UM HOMEM DE MERDA – Me perdoem o palavreado.
Mas a hora
de se calar chega. A hora de se interiorizar chegar, a hora de se confrontar
internamente também chega. Foi o que me aconteceu no réveillon passado. Subi no meu ring sem querer, porque a hora de
me chamar na chincha chegou! Não foi de caso pensado não. Eu acordei no dia 31
de dezembro com uma vontade enorme de chorar e foi o que eu fiz durante metade
do dia, a outra metade eu passei brigando comigo mesma, fui ao fundo do meu
poço, me tranquei no quarto e a briga foi feia, mas só depois desse confronto é
que consegui me entender, aceitar que o que passou, passou e decidir seguir
enfrente. Meu lado B gritava ferozmente comigo “ VAMOS! SUA COVARDE!MAIS UM ANO
SE FOI! SEU PAI SE FOI! O TEMPO ESTÁ INDO,A ADOLESCÊNCIA SE FOI! ATÉ QUANDO
VOCÊ VAI CONTINUAR ESCONDIDA ATRÁS DE DESCULPAS VELHAS?ATÉ QUANDO VOCÊ VAI SE
CONFORMAR EM VIVER INFELIZ?”
E o pior de
tudo: Eu estava certa!
(...)Porque
hoje em dia, nós, mulheres do século XXI, vivemos sobrecarregadas, somos a
“nova fornada”, nossas mães tiveram uma vida bem diferente da que temos
atualmente, e toda essa revolução, essas mudanças drásticas, se deram em pouco
tempo, em termos históricos, de 20 anos pra cá e mais aceleradamente ainda nos
últimos 10 anos.
Nós crescemos ouvindo nossas mães dizerem para estudarmos e
sermos independentes para termos a vida diferente da qual elas tiveram, provavelmente
você lembra da sua mãe em casa, mesmo que ela trabalhasse fora, você deve ter
lembranças dela na cozinha, fazendo as tarefas de casa e estudando com você pra
prova, você a teve disponível,
acessível, porque naquela época era mais comum ver o pai saindo pra trabalhar e
dando conta da maior parte das contas e as mães davam conta do lar e dos
filhos, na maioria dos casos se dedicavam inteiramente à estas funções, boa parte da geração das nossas mães largou a
faculdade antes da conclusão ou nem mesmo chegou a entrar numa faculdade, para
casar e para ser mãe. Mas nós não somos assim.
Nós queremos abraçar o mundo!
Queremos ser ótimas mães, excelentes profissionais, boas esposas, mulheres bem
cuidadas e atraentes e claro, isso gera um excesso de informações e uma das
áreas vai ficar defasada porque é humanamente impossível se obter êxito em
todas as áreas da vida, o tempo é escasso, e hoje a grande reclamação das
mulheres da nossa geração é a falta de disponibilidade para os filhos, você não
queria colocar seu bebê no período integral da escolinha mas teve que colocar
porque precisa trabalhar. O dilema é constante:
Se você trabalha muito para dar
o melhor pro filho é uma mãe “ausente”, se fica em casa, está negligenciando a
chance de dar uma vida melhor pro filho. É uma questão de prioridade.(...)
(...)Pra
resumir: Eu passei os últimos 4 anos tentando recuperar o tempo perdido,
tentando correr atrás do meu prejuízo, tentando me conformar e aceitar os
conselhos de amigas que me diziam “Relaxa! Casamento é isso mesmo! Arruma uma
paquera que tudo melhora!”, eu passei todo esse tempo correndo atrás de
dinheiro.(...) Eu passei tanto tempo esperando o momento ideal, o momento
“perfeito”, esperando ter as contas em dia e o dinheiro sobrando, que esse
momento nunca chegou e foi então que eu comecei a me questionar, com certa
fúria, quantos outros momentos eu esperaria chegar e talvez eles não viessem?
Quando é o momento perfeito para uma
separação?
Não saberei
te responder.
Na verdade,
eu não sei dizer quando começou a acabar.
Você saberia?
Eu sempre
via os casais brigando, separações conturbadas, ofensas horríveis e os dois,
que um dia já se amaram muito, agora brigando como rivais de vida ou morte em
um ring e sempre me perguntava como
era possível. Como as coisas chegavam nesse ponto?
COMO SE VIRA INIMIGO DA PESSOA QUE
ERA, SUPOSTAMENTE, A PESSOA QUE VOCÊ MAIS DEVERIA AMAR?
Hoje eu sei
como isso acontece. E posso afirmar que é uma das piores coisas da vida.
(...)Todo
mundo sofre. Os dois lados e as famílias. No nosso caso então, sofrem um pouco
mais, eu acho, pois não houve um desentendimento específico, então aquela
expectativa e esperança que as coisas voltem a ser boas e que o casal supere a
crise, sempre existe.
O que eu não
tinha como falar, explicitamente, para ninguém, era que isso não era uma crise.
É difícil de
entender?
A “crise”
era a convivência, a constância! Uma sobrevida.
Não ouvíamos mais Elvis, não bebíamos mais juntos, se saímos pra jantar
4 vezes nesses 9 anos foi muito. Cinema então, com ele, não lembro, sinceramente,
não lembro quando foi a última vez. Nós só tínhamos a parte chata do casamento,
as cobranças, as inseguranças, estávamos sempre esperando por “dias melhores”,
sabe como é? Mais ou menos tipo “Quando eu conseguir mudar de emprego, vou
estar feliz, vou te dar mais atenção, vou ter mais tempo” Só que essa listinha
do que faltava para ser feliz não terminava nunca, sempre entrava um novo
“Porém” e nessa loucura, nos esquecemos do caminho para a felicidade...nós dois
não nos bastávamos mais. E aí, não adianta nem ganhar na loteria, não há
solução.
Os votos do casamento não são só para rimar, um relacionamento tem
mesmo que estar forte na saúde e na doença, na alegria e na tristeza e na
pobreza e na riqueza.
Ouvi muitos
sermões do tipo “Casamento não é brinquedo, que estragou, joga fora. Tem que
consertar, insistir e ter muita paciência.” Mas pera um pouco!
Então, eu
tenho que me conformar em ser infeliz e fazer um outro ser infeliz ao meu
lado...para sempre?
Mais vale
ser infeliz junto que feliz separado, é isso?
Essa tese
nunca me entrou na cabeça. A ideia de aceitar a infelicidade como algo natural
e incorporar isso ao meu ser e seguir adiante assim, pra mim, não faz sentido.
“Casamento é isso mesmo”.
Ótimo. Então eu não quero mais estar casada. Ponto."
Trecho do livro “EU NUNCA QUIS UM
MARIDO, EU SEMPRE QUIS UM COMPANHEIRO” da autora Bruna Stamato, com pré-lançamento
previsto para o primeiro semestre de 2017, em todo país.
1 Comentários
Parabéns por colocar no papel o sentimento de todas nós.
ResponderExcluirNão vejo a hora de ver seu livro publicado.
Abraços, sucesso!